Esta semana foi a vez de debater o tema “Drenagem e Manejo de águas pluviais urbanas nas grandes cidades brasileiras e os impactos do aquecimento global”, no curso da Fundação Arcadas para a Sabesp sobre o Marco Legal do Saneamento.
Tive a oportunidade de participar das discussões com o prof. Filipe Antonio Marques Falcetta, pesquisador no IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas, na Área de Cidades, Infraestrutura e Meio Ambiente.
A apresentação foi excelente e as conclusões – como não poderiam deixar de ser – um pouco preocupantes. Estamos cada vez mais suscetíveis a inundações urbanas devido às chuvas cada vez mais volumosas e intensas (os dados são assustadoramente irrefutáveis).
Além de um desafio enorme em termos de investimentos – sobretudo considerando que as redes de drenagem já estão, em sua maioria, saturadas e obsoletas -, é urgente o aprimoramento da regulação e dos incentivos às medidas de prevenção de riscos, detenção ou retenção de águas pluviais.
Para tanto, é impensável estimar avanços significativos sem antes enfrentarmos com mais seriedade e criatividade o desafio da sustentabilidade econômico-financeira desses serviços (o “patinho feio” do saneamento?), inclusive com atração do setor privado por meio de sistemática adequada/equilibrada de cobrança pelos serviços, levando em conta os níveis de impermeabilização, dispositivos de retenção de água e nível de renda da população da área atendida.
Afinal, trata-se de um custo necessário para preservação de vidas. Não convém esperar a próxima grande chuva! 💦
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